A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) informou que 14 casos de raiva bovina foram registrados em Santa Catarina em 2019. Foram confirmadas mortes de vacas pela doença em Tijucas e Biguaçu, na Grande Florianópolis.
Pelo risco de transmissão entre mamíferos, inclusive humanos, o órgão está exigindo que produtores rurais façam a imunização dos animais. Médicos veterinários passam desde janeiro em propriedades, e os donos devem comprovar a vacinação apresentando nota fiscal de compra à Cidasc.
Na Grande Florianópolis, o alerta atual da Companhia é para produtores de Tijucas, Canelinha, Biguaçu, São João Batista e Governador Celso Ramos, que devem vacinar todos os bovinos, suínos e equinos.
De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Santa Catarina (Dive-SC), não há caso de raiva humana na Grande Florianópolis. No Estado, apenas Gravatal teve registro da enfermidade: uma mulher de 38 anos que morreu neste mês pela doença. Pela transmissão ter ocorrido por um gato, houve uma mobilização para vacinar animais domésticos daquela região.
A doença é fatal, transmitida por animais domésticos, de produção e silvestres. A raiva ataca o sistema nervoso central e pode gerar agressividade, mudança de comportamento e paralisia. Os morcegos hematófagos são os principais hospedeiros do vírus.
A Cidasc diz que assim que é encontrado o foco de raiva bovina, as ações de vacinação e mobilização de produtores iniciam.
Além dos sintomas, caso o animal tenha marcas de mordida de morcego, a Cidasc deve ser comunicada para verificação.
Cidades com registro de raiva bovina: Garopaba, Gravatal, Braço do Norte, Urussanga, Imaruí, Campos Novos, Rio Fortuna, Pedras Grandes; Biguaçu, Tijucas, Gaspar e Santa Rosa de Lima.
Fonte: G1 SC