Para ilustrar melhor os danos causados e agora associados com os levantamentos de final de colheita da safra 23/24 os prejuízos se avolumaram ainda mais em função da baixa produtividade causada pelo clima. O Gerente Regional da Epagri, Almir Kröger demonstra que os números mostram a realidade do Alto Vale. “Nós tivemos uma grande perda de produção decorrente do excesso de chuvas que atrasou o início do plantio, lavou o solo.”
O gerente também relembra os períodos sem sol, durante o ano de 2023: “a perda foi geral desde a grande lavoura de soja até a pequena produção de autossubsistência da família. Nada se produziu, desde a batata doce até o confinamento de gado. Além disso, houve uma perda de solo muito significativa”.
Na cultura do trigo a perda chegou a 60%, arroz a 30 %, cebola foi de 27%, no milho 50 %, soja 20%, tabaco 15% e leite, em função da perda de pastagem e alimentos, estima-se em 30%. Os danos causados na produção de hortifruti, ornamentais, piscicultura, pequenos animais e outras culturas permanentes também foram significativos.
Os prejuízos na perda de solo nas áreas agricultáveis de 236.000 ha. Deste números, pelo menos 61.280 ha. precisam ser recuperados.
O documento, enviado aos Ministros, foi assinado pela Cravil, Amavi, Epagri, Ucavi, Sindicatos Rurais e de Trabalhadores Rurais, além do Consagri, que representa Secretários Municipais de Agricultura.
Pedidos aos Ministros da Agricultura e Agricultura Familiar:
Prorrogação de dívidas:
- Dívidas de custeio vencidas ou vincendas junto ao sistema financeiro: dar carência de um ano e parcelar em duas vezes com vencimento da primeira parcela em 2026 e a segunda em 2027, taxa de juros reduzida não superior a 2% a.a., sem prejuízo para contratação de novos financiamentos para custeio.
- Dívidas de investimentos junto ao sistema financeiro: passar o vencimento da parcela vencida ou vincenda em 2024, como última parcela no final do contrato.
- Recursos financeiros de longo prazo, no mínimo de 5 anos, com juros não superior a 2% a.a. direcionados para recuperação estrutural do solo em valores de R$ 115 milhões.
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