O cultivo de feijão já foi muito mais significativo no Alto Vale, nos últimos anos menos produtores investem nesta cultura que é uma importante aliada na diversificação de produção e de renda das propriedades rurais. Em Lontras, a família Krause, dos associados Rudi e Alexandre, apostou no feijão no plantio pós-milho para silagem.

 

“Escolhemos o feijão para não deixar a área que estava com o milho silagem ficar vazia até o inverno. A nossa expectativa é de uma safra boa. A colheita é manual porque é uma pequena área, então depois do arranque trilhamos na batedeira e colocamos no secador para esperar o preço”, explicou Alexandre Krause.

 

A média de produtividade foi de 45 sacas por hectare, colheita que ocorreu no dia 18 de maio. O número é expressivo já que a média de produção na região está em torno de 30 sacos por hectare. “O feijão é uma cultura que tem facilidade de adaptação na nossa região, contudo não é usado mais como cultura única ou principal nas propriedades e sim, como opção no plantio safrinha no pós-fumo, cebola e milho por ter um ciclo rápido. Com um valor comercial bom, o feijão se torna uma fonte de renda extra interessante para os pequenos produtores”, explicou o gerente da filial da Cravil em Lontras, Davi Kusiak.

 

A Cravil recebeu em 2022 cerca de 17 mil sacos de feijão. A estimativa é que a região destine 3 mil hectares para a produção de feijão. Além da Cooperativa, o feijão produzido no Alto Vale tem como destino o Ceasa e vendas particulares. O plantio do grão é indicado em dois períodos, o de safra entre agosto e outubro e o de safrinha em janeiro e fevereiro.

 

Neste ano, o clima foi favorável para o feijão de safrinha, possibilitou o desenvolvimento de plantas de porte maior o que, consequentemente, elevou a produção. “Para que a lavoura de feijão tenha um bom desempenho, o produtor deve estar atento às condições do solo, com um preparo adequado para cada propriedade, a escolha por uma semente certificada também entra no planejamento, bem como o manejo de pragas e doenças, sempre no ponto de vista preventivo”, explicou o técnico em agropecuário da Cravil, em Lontras, Marcos Eduardo Vieira.

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