A colheita de grãos está a todo vapor na região. Os produtores de milho e arroz aproveitaram o tempo seco dos últimos dias para intensificar a colheita e, por enquanto, os resultados têm sido satisfatórios. “A produtividade das áreas colhidas até agora está dentro da média, o que pode ser considerado um resultado bom, já que o clima de extremos prejudicou as lavouras seja com seca ou períodos de chuva acentuada”, explicou o engenheiro agrônomo, gerente de desenvolvimento de produção da Cravil, Neimar Francisco Willemann.

O Alto Vale é destaque na produção de arroz irrigado, possui produtividade por hectare acima da média nacional, são mais de 10 mil hectares destinados a cultura e a expectativa de produção na região é de 90 mil toneladas. Segundo informações da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, a estimativa do estado é colher 1,8 milhão de toneladas. Em 2020, o arroz se tornou item importante na pauta de exportações catarinense, foram mais de 48 mil toneladas vendidas, um aumento de 600% em relação a 2019.

No campo, a expectativa dos produtores é para uma colheita dentro da média dos últimos anos. De acordo com o engenheiro agrônomo da Cravil, Gentil Colla Junior, as primeiras áreas colhidas têm sido boas, de qualidade e também em média, contudo, o reflexo da temperatura alta do final do ano passado, e do excesso de chuvas em janeiro, ainda pode vir, principalmente nas lavouras implantadas no final de setembro em diante. “Tivemos calor excessivo na época de florescimento e depois chuva acentuada o que prejudicou o desenvolvimento e, consequentemente, a qualidade nestas últimas áreas implantadas”.

A cultura da soja, que tem crescido a cada safra na região, também já entra na fase de colheita. Das 110 mil toneladas entre milho e soja que a Cooperativa Cravil deve receber em 2021, 60% do volume será em soja. “A expectativa é positiva, com previsão de produtividades dentro da média. Algumas lavouras ainda estão em fase final de desenvolvimento, então a chuva dessa semana pode auxiliar bastante nesta reta final”, explicou o agrônomo Neimar Francisco Willemann.

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